Fiz um milhão de coisas e ainda nem deu duas da tarde! HOJE EU TÔ BEM. Acordei assim… pro-du-ti-va! Adiantei tanto check que o Todoist ficou com vontade de me dar feliz ano novo! Que dia. Quase, por um segundo, dá pra esquecer a LOUCURA que nos assola nesse país. Ainda bem que existe a arte, eu sempre penso, ainda BEM que existe esse monte de gente genial fazendo coisa linda a partir de tanta coisa merda. Que bom.
Eu poderia citar uma lista de artistas que têm me acompanhado nesses dias dentro do mesmo espaço solitário. Seria longa. Fico contente em poder dizer, no entanto, que quem mais me dá fé na vida são aqueles com quem convivo, aqueles com quem meus dias mais envoltos na rotina se dividem. Afinal, sendo quem sou, não me surpreende que não precise sequer sair de meu grupo para encontrar alguém que consiga conectar os conceitos de ostracismo e cancelamentos.
A banda do cara gente boa do trabalho é o som que bota qualquer um pra se mexer, a composição de um amigo na voz de um país inteiro, o lançamento de uma professora para o resto do mundo. É uma satisfação gigantesca ver que nós, seres humanos, seres falhos, idiotas, errados, propositalmente incorretos, vingativos, vulneráveis, NÓS podemos ser melhores.
Nós, que somos completamente normais, que pagamos nossas contas ou não, que temos paz ou não, que temos vontade de fuder hoje ou não, que temos um espaço no coração ou não, que temos vontade de seguir em frente. Todos nós. Todos nós podemos ser melhores. Todos nós podemos fazer o mundo melhor. Todos nós podemos colocar alguém pra dançar. Todos nós podemos inspirar alguém. Todos nós temos um pedaço de arte possível dentro da gente. Que loucura. Que delícia. Que bom estar vivo. Que bom dançar aqui, onde o quintal é brasileiro.
Botei até na lista, pra amanhã: dançar na sala (eu moro em apartamento, a gente se vira como dá).
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