não é não ter estresse, tá ligado, é uma brisa de saber deixá-lo ir quando preciso for. e sem muito melindre: precisa? tem jeito? dá pra resolver? se é tudo não, então: não. manda embora. ergue essa cabeça, mete o pé, a coisa toda. entrei numas de que ia ser feliz a qualquer custo e, puta que pariu, que coisa difícil que tem sido, sabe? é um monte de soco na cara que a gente toma de amigo próximo, rola uma vontade atrás da outra de desistir, as vontades todas andando em linha reta, mas no início da fila tem eu e eu ju-ro que tô tentando não ser tão estressada e aí eu tô fazendo o que dá, sabe? tô fazendo como dá, tô botando aí mais vontades na fila, dando mais razões pra que eu mesma não entre em parafuso e morra sozinha com as minhas loucuras. eu tô tentando, eu juro que tô, porque disseram que dava pra viver com o estresse se a gente conseguisse equilibrar os pratinhos
da vida nos dedos e eu tô tentando, mas não tem nada mais difícil do que equilibrar coisas e eu sou sinceramente viciada em desistir e não dou a mínima pra esse papo furado de resiliência e insistir pra conquistar. eu gosto de coisa fácil, de difícil já basta a vida. e olha que dela eu não desisto.
de difícil já basta a vida
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